Marinha começa a retirar seis minas enterradas em Maragogi

05 / 10 / 10

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A Capitania dos Portos de Alagoas divulgou que dará início esta tarde à remoção de seis artefatos bélicos (minas aquáticas flutuantes) encontrados na cidade de Maragogi, no litoral norte do Estado, a 131 quilômetros de Maceió. A operação estava marcada para começar na próxima sexta-feira, mas foi antecipada devido à programação de apoio logístico da Força Aérea Brasileira (FAB), que levou as equipes da Marinha, do Rio de Janeiro para Maceió. Os militares desembarcaram ontem à tarde, no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. Eles vão acompanhar toda a operação de remoção e desativação das minas.

De acordo com a Capitania dos Portos de Alagoas, o trabalho começa às 13h30, na Praia do Antunes, quando serão removidos dois artefatos. Mais duas minas serão retiradas na orla marítima e outras duas localizadas no Centro da cidade. Durante a remoção de cada mina, os moradores serão obrigados a evacuar a região pelo período de três horas, para evitar acidentes durante uma possível detonação acidental. As minas serão levadas para uma área específica em caçambas.

As primeiras minas foram localizadas em maio deste ano, por operários que faziam serviço de saneamento básico na região central de Maragogi. Os artefatos estavam enterrados em diferentes pontos da cidade e teriam sido arrastados até o continente pelas correntes marítimas, ao logo dos anos.

Segundo a Marinha, as minas flutuantes foram usadas na Segunda Guerra Mundial. A partir da primeira mina descoberta, foi realizado um levantamento na área e mais seis artefatos foram localizados. O primeiro artefato encontrado foi removido do local e detonado em um trecho de praia deserta, no Centro de Maragogi. Mesmo assim, o impacto da detonação foi tão grande que assustou moradores da região e causou pequenos danos em casas localizadas na redondeza.

A operação de remoção deve ser concluída até sexta-feira, com a detonação dos seis artefatos em uma área deserta. As minas serão enterradas para minimizar a capacidade destrutiva. Segundo a Marinha, a área será interditada em um perímetro de 150 metros do local de detonação para evitar acidentes.



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