Pinto da Madrugada desfila e atrai multidão

26 / 02 / 11

Este ano o Pinto entrou na passarela pela 12ª vez e fez desfile gostoso, alegre, espetacular

O Pinto da Madrugada mais uma vez deu um show na avenida. Fez o folião pular quem nem pipoca, debaixo de um sol escaldante. Desde cedo, dezenas de pessoas vindas de vários bairros de Maceió, fantasiadas das mais variadas figuras carnavalescas – piratas, odaliscas, enfermeiras, diabinhas, colegiais, mulher maravilha, super-home e muito homem vestido de mulher.

Este ano o Pinto entrou na passarela pela 12ª vez e fez desfile gostoso, alegre, espetacular. Com um repertório de frevos da melhor qualidade, tocado por 612 músicos carnavalescos, em 15 orquestras de frevo, o Pinto fez a alegria dos foliões, levando ao delírio uma verdadeira multidão. Só não brincou quem não quis. O desfile do Pinto é aberto, não tem cordas. Apenas as orquestras são protegidas, mas o bloco inteiro segue livre, sem amarras.

As músicas tocadas no desfile do Pinto foram executadas pelas mais famosas orquestras de frevo de Alagoas – uma de Maceió e outras do interior do Estado. Tinha orquestra de frevo de Marechal Deodoro, Santa Luzia do Note, Piaçabuçu, Traipu, Penedo e Quebrangulo participando do desfile do Pinto.

Para Braga Lyra, um dos coordenadores do desfile, a presença das 15 orquestras de frevo na passarela permitiu uma amplitude ainda maior ao bloco na avenida, levando o frevo democraticamente para todos que participaram da folia. Ele estava muito satisfeito com desfile, mas lamentou a pequena participação da capital nas orquestras que desfilaram no Pinto este ano.

“É preocupante. deduz-se que o frevo em Maceió está na UTI. Edécio Lopes, o grande incentivador do nosso carnaval, está fazendo tremenda falta. Ele era o único radialista alagoano que muito antes da folia abria os microfones das emissoras onde apresentava seu programa para tocar frevo e incentivar blocos e foliões. Édécio era um folião nato. Seu incentivo fez nascerem blocos carnavalescos como Pecinhas de Maceió e a Turma da Rolinha”, lembra Braga Lyra.

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