Bases comunitárias serão entregues até abril

25 / 03 / 11

Cada base terá um efetivo de 12 a 20 homens

Até o final de abril, serão concluídas as obras físicas das primeiras quatro bases comunitárias da capital, localizadas no Selma Bandeira, Osman Loureiro, Jacintinho e Vergel. Com a entrega dos prédios, a Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds) vai implementar oficialmente o projeto de Polícia Comunitária, que ajuda a combater a criminalidade em comunidades com alto índice de violência.

Em Maceió, o projeto experimental de policiamento comunitário vem sendo desenvolvido com sucesso nos conjuntos Selma Bandiera, Osman Loureiro e Cidade Sorriso II. Diante dos resultados obtidos com a redução da violência, Alagoas garantiu junto ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) a implantação de mais 43 bases no Estado.

Cada base terá um efetivo de 12 a 20 homens treinados em policiamento comunitário, além de uma viatura e duas motocicletas. A Seds já adquiriu os quatro veículos e abriu licitação para a aquisição das oito motos.

Nesta semana, o coordenador de Polícia Comunitária da Defesa Social, major Fernando Pacheco, se reuniu com a diretoria do Serviços de Engenharia do Estado (Serveal) para definir a conclusão das obras físicas. Segundo ele, as obras estão na reta final, faltando apenas as instalações elétricas e hidráulicas.

“Houve um atraso na construção das bases comunitárias por conta dos trâmites burocráticos e da aprovação do Orçamento, mas a construtora responsável garantiu que fará a entrega dos prédios até o final do próximo mês”, disse.

Estudo – A Defesa Social pretende realizar um estudo de viabilidade para definir os bairros da capital e os municípios onde serão implantadas as 43 bases comunitárias. O assunto já foi discutido pelo secretário Dário Cesar e o Comitê Estadual de Acompanhamento do Pronasci.

Em Alagoas, além do governo do Estado, só os municípios de Maceió, Arapiraca e Marechal Deodoro aderiram ao Pronasci. Mas segundo o comitê, a Seds poderá implantar bases comunitárias em cidades cujas prefeituras não tenham convênio com o programa.

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