65% dos empresários de Maceió contratam temporariamente

08 / 04 / 11

O estudo foi iniciado em dezembro de 2010 e concluído no decorrer do mês de fevereiro deste ano, quando os mesmos empresários deram um retorno da efetivação dessas contratações de funcionários temporários.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL) produziu uma amostragem sobre a conjuntura de contratação de trabalhadores temporários no comércio varejista maceioense, em dezembro de 2010. De acordo com a coleta de dados de cerca de 100 empresas, 65% dos empresários do ramo afirmaram que fariam contratações temporárias para o período de festas natalinas.

O estudo foi iniciado em dezembro de 2010 e concluído no decorrer do mês de fevereiro deste ano, quando os mesmos empresários deram um retorno da efetivação dessas contratações de funcionários temporários. Dos 65%, apenas 48% afirmaram ter efetivado trabalhadores temporários, ou seja, 32 empresas.

Foi observado que somente 34% dos pesquisados não estavam dispostos a realizar contratações temporárias. Desse total, 68% afirmaram que não contrataram porque o quadro de comerciários era suficiente, 21% responderam que não trabalhavam com funcionários temporários e apenas 8% não perceberam aquecimento nas vendas para novas contratações.

Conforme a amostragem, a maioria dos empresários, aproximadamente 90%, fez exigência que o trabalhador possuísse pelo menos o Ensino Médio completo. Enquanto, que 9% se satisfizeram com comerciários com apenas o Ensino Fundamental.

O levantamento mostrou que a carga horária cumprida pelos temporários se limitou aos padrões normais estabelecidos por lei. Sendo que 64% dos empresários fizeram contratações de temporários para 8 horas de trabalho diário; 32%, para 6 horas e apenas 3% para jornadas acima de 8 horas.

Em termos de salário, 56,5% dos empresários pagaram entre um salário mínimo e R$ 600; 14,5% remuneraram os temporários entre R$ 601 e R$ 700; 14,5% entre R$ 701 e R$ 800. E 13% dos empresários se comprometeram a pagar salários acima de R$ 801.

Os principais requisitos para seleção nas contratações temporárias apontados na coleta de dados é a capacidade de falar e se relacionar com o público (52,2%). Seguido de experiência anterior (47,8%), disponibilidade de tempo integral (26,9%), conhecimentos de informática (23,9%) e boa aparência (14,9%).

A amostragem foi direcionada aos empresários do centro da cidade e dos principais shoppings de Maceió. No entanto, no Maceió Shopping houve maior adesão ao fornecimento dos dados. A coleta de dados na íntegra está disponível no hot site do Instituto Fecomércio no endereço [www.fecomercio-al.com.br].

Segundo o coordenador técnico do Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD), Humberto Calmon, a pesquisa apresenta dois tipos distintos de empresários que optam ou não por trabalhar com colaboradores temporários, quase igualitariamente.

De acordo com Humberto, a conclusão é que metade dos empresários utilitários desta mão de obra efetiva os colaboradores ao término do período acordado. “É uma excelente opção para quem quer ser efetivado num futuro próximo, nas empresas de comércio nas quais estão desempenhando suas funções”, explicou. Ele acrescentou ainda que quem deseja entrar neste mercado deve estar preparado, disponível e, preferencialmente, ter experiências anteriores.

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