A presidente em exercício do TJ, desembargadora Nelma Torres Padilha, reuniu-se, na manhã desta quinta-feira (14), com representantes do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Serjal) para discutir a possibilidade de implantação de 11,98% nos vencimentos da categoria, como forma de compensar perda salarial registrada na época em que o país implantou a URV durante o processo de migração do cruzado novo para o real.

“A demanda dos servidores efetivos é justa. O presidente Sebastião Costa Filho determinou a realização de estudo de impacto financeiro para possível implantação do ajuste. No entanto, deixamos claro que a concretização do pleito do servidores depende de fatores diversos, dentre os quais a ampliação do orçamento de que o Judiciário dispõe atualmente para honrar seus compromissos”, explicou a desembargadora Nelma Torres Padilha.

Ainda de acordo com o diretor geral Maurício Omena de Souza, a possível recomposição da referida perda salarial a que fazem jus os servidores depende da conclusão de estudo de impacto financeiro solicitado pelo presidente Sebastião Costa Filho, que está no gozo de suas férias. “Quando ele regressar, haverá outra reunião para que se defina se é possível ou não a implantação dos valores”, completou.

Além de servidores que atuam na área financeira do Poder Judiciário Estadual, participaram do encontro no gabinete da Presidência o desembargador aposentado Antônio Sapucaia, atual procurador geral do TJ, e os representes do Sindicato dos Servidores (Serjal): Élio Gonçalves (diretor administrativo), Gláucio Medeiros (diretor jurídico) e Sandra Mara Costa (diretora de formação sindical).