Desabrigados receberão casas em outubro

26 / 09 / 11

Primeiras unidades deverão ser entregues em Quebrangulo, Rio Largo, Murici e União dos Palmares

O vice-governador e coordenador do Programa da Reconstrução, José Thomaz Nonô, confirmou, em entrevista nesta segunda-feira (26), que as primeiras casas para as vítimas das enchentes devem ser entregues no final de outubro. As primeiras unidades habitacionais destinadas às vítimas das enchentes deverão ser entregues nos municípios de Quebrangulo, Rio Largo, Murici e União, que estão com as obras mais avançadas.

“Assim que os conjuntos estiverem com suas estruturas completas, com abastecimento de água e eletricidade, iremos entregar as casas. São 17.398 casas subindo, a expectativa é que até o final do ano não tenhamos mais ninguém nas barracas”, afirmou Nonô.

De acordo com o vice-governador, as obras da reconstrução estão em ritmo avançado e a conclusão dentro do prazo esperado, que são contados a partir da data do financiamento com a Caixa Econômica. “A grande dificuldade nas obras foi o inverno rigoroso. Mas a proximidade do verão nos anima e vou continuar cobrando celeridade aos envolvidos nesse processo. O governo está trabalhando duramente para finalizar o programa e cumprir o compromisso com as famílias afetadas por esta tragédia”, declarou o coordenador.

Thomaz Nonô ressaltou que mais de 60% das ações do Programa já foram concluídas, como recuperação de estradas vicinais, pavimentação, calçamento e pontes. O coordenador lembra ainda que, desde o primeiro dia da tragédia, todos os flagelados estão sendo assistidos com cerca de 18 mil refeições diárias.

Recentemente, o vice-governador esteve reunido com dois representantes da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), ligados ao Ministério da Integração, e também com o ministro Fernando Bezerra, onde apresentou dados das ações realizadas na reconstrução das cidades atingidas pelas enchentes dos rios Mundaú e Paraíba.

Segundo Nonô, o objetivo da reunião com o Ministro da Integração foi para reivindicar mais recursos para a reconstrução de prédios públicos e demais imóveis que não foram contemplados no Avadan (Relatório de Avaliação de Danos). O governo federal liberou R$7 milhões para estudos e construção de barragens, como forma de prevenção.

O coordenador destaca ainda que se reuniu com os prefeitos dos municípios atingidos, os secretários estaduais e demais representantes e órgão envolvidos no processo para checar informações, dados e avaliar as ações, e está visitando os canteiros de obras do Programa, para ver pessoalmente o andamento das obras e cobrar a celeridade na construção das casas.

Em visita aos municípios de União dos Palmares, São José da Lage, Santana do Mundaú, Branquinha, Murici, Quebrangulo e Paulo Jacinto, Nonô conversou com engenheiros e funcionários das construtoras e cobrou maior agilidade na construção dos imóveis e na infraestrutura dos novos conjuntos habitacionais.

Em reunião com o governador Teotonio Vilela, Nonô obteve a autorização para, mediante um último contato, substituir as construtoras que não cumprirem o prazo estipulado. Na ocasião, foi definido que os órgãos envolvidos deverão enviar relatórios e cronogramas semanais sobre o andamento das obras. Também ficou acordado que a forma de construção das escolas de 12 salas será no modelo pré-fabricada. Desta forma, a construção dura em torno de 5 meses e a perspectiva é que estejam totalmente prontas para o próximo ano letivo.

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