Fraude pode ter desviado R$ 300 milhões em AL

06 / 03 / 12

Desvio pode chegar aos R$ 300 milhões nos últimos cinco anos

O Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público Estadual, Coordenadoria de Inteligência Fiscal da Secretaria Estadual da Fazenda, Polícia Militar, Polícia Civil e Força Nacional executam nesta terça-feira as prisões e apreensões da Operação Espectro – que visa desarticular uma quadrilha especializada em fraudar licitações na Secretaria de Defesa Social. Foram expedidos 34 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão. Os mandados foram requeridos pelo Gecoc à 17ª Vara Criminal da Capital. O desvio pode chegar aos R$ 300 milhões nos últimos cinco anos.

Empresários e contadores já estão presos na Central de Polícia. A avaliação dos documentos pode conduzir a prisão de agentes públicos nas próximas horas, desencadeando uma segunda fase da operação. A investigação começou a partir de um pedido da Controladoria Geral do Estado que solicitou a observação de notas fiscais de produtos alimentícios que eram revendidos ao Estado. Operação Espectro foi desenvolvida em Maceió e Marechal Deodoro.

Na prática as empresas vendiam, mas não entregavam os produtos e triplicavam o valor nas notas fiscais. Neste momento 12 empresas estão na mira da investigação. Ao todo 73 empresas estariam envolvidas na fraude. Os crimes são de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsificação de documento público, falsificação de documento particular, fraude em licitação, formação de quadrilha e sonegação fiscal.

FORAM PRESOS DURANTE A OPERAÇÃO:

Contadores:
José Carlos Dantas Roberto
Tânia Lúcia Feijó de Andrade
Luzinete França Arakaki

Empresários:
Antônio Luiz Gonzaga Filho
Emerson Toshio Arakaki, filho de Luzinete
Délio Xavier Tavares
Ivani Martins de Omena Brito
Adelson Barbosa da Silva

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