Morte de John Lennon completa 32 anos

08 / 12 / 12

Ex-Beatles foi morto quando voltava para seu apartamento, em Nova Iorque

John Winston Ono Lennon, um dos maiores ícones culturais do século XX, foi assassinado quando voltava para o seu apartamento, no edificío Dakota, em Nova Iorque. Testemunhas no local viram John Lennon e sua mulher Yoko Ono, descerem de um táxi e serem imediatamente abordados por Mark Chapman, de 25 anos, um desequilibrado fã dos Beatles e de Lennon. “Senhor Lennon?” disse Chapman antes de atirar contra o músico com seu revólver calíbre 38 e permanecer no local abraçado a um exemplar do livro “O Apanhador no Campo de Centeio”. A polícia chegou poucos minutos após o disparo, mas pouco pôde fazer: aos 40 anos, John Lennon morreu na viatura policial, a caminho do hospital, deixando dois filhos, uma esposa e milhares de fãs inconsolados.

A notícia da morte do cantor e compositor mais popular do mundo, homem que defendeu sempre a paz, criador das mais ternas melodias e letras, levou milhares de nova iorquinos à porta do edíficio Dakota, logo transformado num altar. Milhares levaram flores e acenderam velas, enquanto a maioria não dizia nada, apenas chorava. Alguns cantavam Give Peace a Chance e outras músicas dos Beatles, como All You Need Is Love. Rosas, cravos e velas a entrada escura do Dakota numa oração pela alma do cantor amado por tantos. Muitos faziam comentários, mostraram desalento. “Não acredito que ele tenha morrido, não pode ser verdade” disse um. “Cresci com John Lennon e minha filosofia foi moldada pelos Beatles; tudo que sei de amor ao próximo foi ensinado em seus discos”, acrescentou outro. A polícia, em vão, tentou convencer os fãs a deixarem o local. Pela noite inteira seguiu a vigília, e flores cada vez mais volumosas tomaram toda a esquina da Rua 72 com o Central Park.

Apesar de os Beatles já estarem separados há anos, quando John Lennon foi assassinado todos imediatamente interromperam suas atividades para prestar homenagens a John Lennon: George Harrison interrompeu uma gravação; Ringo Star interrompeu suas férias e tomou um avião para Nova Iorque; Paul McCartney imediatamente entrou em contato com os amigos e familiares que acompanhavam Yoko Ono oferecendo sua solidariedade.

Tudo pareceu parar em Nova Iorque. As rádios só tocaram músicas dos Beatles, principalmente as composições de Lennon e McCartney. A presença do presidente recém-eleito Ronald Reagan na cidade foi secundária. Os políticos, com suas mensagens, foram ignorados. Todas as atenções voltaram-se para morte de John Lennon, o mensageiro da boa vontade e da paz. (fonte: www.jblog.com.br).

JOHN WINSTON LENNON
Nascimento: 09/10/1940, 18:30 h, Oxford Street Maternity, Mersetsyde, Liverpool, Inglaterra
Filiação: Alfred Lennon (marinheiro) e Julia Stanley
Casamento: Cynthia (23/08/1962 a 08/11/1968, divórcio): filho Julian; Yoko Ono (20/03/1969 a 08/12/1980, sua morte): filho Sean
Falecimento: 08/12/1980, cerca das 23:00 h, escadarias do Edifício Dakota onde mora, New York, Estados Unidos
Causa: Assassinado com 5 tiros calibre 38, por Mark David Chapman (um fã desequilibrado que lhe pede um autógrafo), em companhia de Yoko Ono (perde cerca de 80% de sangue)
Músico (guitarrista, pianista, banjista e gaitista), compositor, ator cinematográfico (estréia em “A Hard Day’s Night”, 1964) e cantor da banda de “rock” THE BEATLES (1962 a 1969); destaca-se com músicas como “Eleanor Rigby”, This Never Happened Before”, “Ebony and Ivory”, etc; autor de sucessos como “I Should Have Known Better”, “I Wanna Be Your Man”, “All My Loving”, etc; atua em filmes como “Help!” (1965), “Two Virgins” (1968), “Fire in the Water” (1977), etc; OSCAR de Música por “Let It Be” (1970).
Últimas palavras: “Yes, I am” (“Sim, sou”, em resposta ao policial que o socorre: “Are you John Lennon?” – “Você é John Lennon?”).
“Vida é aquilo que passa enquanto fazemos planos para o futuro”.

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