Tocha olímpica chega ao Brasil e percorre o País

04 / 05 / 16

No primeiro dia do revezamento, a tocha circulou pelo Distrito Federal e seguiu para Goiás

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A chama olímpica chegou na terça-feira (3) ao Brasil. E, no primeiro dia do revezamento, a tocha circulou pelo Distrito Federal. Na quarta-feira (4), segue para Goiás

Fogo olímpico no céu do Brasil. Imagens transmitidas ao vivo de dentro do avião muito antes do pouso. Momento histórico saudado pelo comandante assim entrou no espaço aéreo brasileiro.

O presidente do Comitê Organizador dos Jogos do Rio, Carlos Arthur Nuzman, desembarcou com a chama. A caminho do Palácio do Planalto, a homenagem da esquadrilha da fumaça. A chama foi recebida pela presidente Dilma.

“Podemos ter o orgulho de estarmos oferecendo a melhor Olimpíada pelo mundo e sermos quem somos e mostrar nosso valor dentro e fora da arena”, disse a presidente.

Na porta do palácio, a presidente acendeu a tocha. E entregou a Fabiana, bicampeã olímpica e capitã da Seleção Brasileira de Vôlei. Ela desceu a rampa, transformada em pista de atletismo.

“Você tá jogando no seu país e ainda ser a primeira atleta a carregar a tocha, acho que não tem uma emoção melhor pra descrever esse momento”, disse Fabiana Claudino.

Manifestantes pró e contra o impeachment da presidente Dilma invadiram o percurso. O revezamento seguiu com personalidades como Arthur Ávila, vencedor de um prêmio considerado o Nobel da matemática.

O campeão mundial de surfe, Gabriel Medina. O ex-maratonista Wanderlei Cordeiro de Lima, que ao sair com a tocha da catedral de Brasília parecia estar vencendo uma prova. E ainda da refugiada síria Hanan Kaled, de 12 anos, que hoje vive em São Paulo.

“Eu sou de outro país, né, mas eu acho assim, o Brasil é meu país mesmo”, disse Hanan.

Depois da Esplanada, a tocha desceu a Ponte JK de rapel. Passeou de lancha e de canoa havaiana no Lago Paranoá. Chegou de helicóptero ao Estádio Mané Garrincha, onde era esperada por Lúcio, zagueiro da seleção pentacampeã do mundo.

Em Taguatinga, o corredor Joaquim Cruz assumiu a missão; 32 anos depois de ganhar ouro nos 800 metros em Los Angeles, ele foi tratado como herói na cidade em que nasceu.

Antes de acender a pira olímpica no Rio de Janeiro no dia 5 de agosto, na abertura dos Jogos, a chama vai brilhar no país inteiro. De mão em mão, num gesto que transforma o sonho em realidade.

Emoção que as 12 mil pessoas escolhidas para conduzir a tocha têm a honra sentir. Um revezamento que vai levar o espírito olímpico a mais de 320 cidades de todos os estados e do Distrito Federal.

Depois de um dia inteiro sendo reverenciada na capital, a chama parte na quarta-feira (4) para Goiás. Em Brasília, deixa um time cheio de orgulho, gente que hoje não ganhou medalha, mas sentiu o prazer de erguer o maior de todos os troféus.

É a primeira vez que Brasília recebe uma tocha olímpica e ela vai chegar na noite desta terça (3) num palco na Esplanada dos Ministérios conduzida pela atleta olímpica do vôlei Leila Barros. Haverá um grande show de encerramento com a cantora baiana Daniela Mercury. Durante o dia subiram ao palco também os cantores Diogo Nogueira Ellen Oléria. Também houve um ato pela paz com a viúva de Nelson Mandela e Joaquim Cruz, campeão olímpico.

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