Com novo plano de cargos e carreiras, salário de professor de Alagoas subirá para um dos cinco melhores do país, anuncia governador

05 / 10 / 21

Durante solenidade no Centro de Convenções nesta segunda-feira (04), governador anunciou que, nos próximos dias, envia para a ALE projeto que altera Plano de Cargos e Salários do Magistério

Governador Renan Filho e secretário de Educação, Rafael Brito, concedem entrevista após solenidade de lançamento do programa Professor Mentor – Meu Projeto de Vida, nessa segunda (4), em Maceió

 

O governador Renan Filho anunciou, nesta segunda-feira (4), melhorias salariais para os professores da rede estadual de ensino. Durante solenidade de lançamento do Programa Professor Mentor e da posse de mais de 600 diretores escolares, no Centro de Convenções de Maceió, o gestor informou que, nos próximos dias, enviará o projeto de lei que altera o Plano de Cargos e Salários do magistério estadual à Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).

“Nossa ideia é colocar o salário dos professores de Alagoas entre os cinco melhores do Brasil. Por exemplo, um professor de 40h, que ganha, em média, R$ 3 mil, passará a receber R$ 4,5 mil, um aumento de 50%. E se ele receber uma bolsa de R$ 1.500 do programa Professor Mentor, esse vencimento aumenta para R$ 6 mil”, explicou Renan Filho.

O governador informou, também, que o Estado planeja aumentar a gratificação de gestores escolares e gerentes, bem como ampliar para 40h a carga horária das matrículas dos que possuem 20h, mas que trabalham os dois expedientes. “Temos conversado muito com as lideranças da categoria. Trata-se de uma luta antiga e que, por muito tempo, não encontrava ressonância em Alagoas. Agora, abre-se uma janela de oportunidades”, afirmou.

Vem que dá Tempo

Outra novidade anunciada durante a solenidade foi a bolsa-formação do Vem Que Dá Tempo. O secretário de Estado da Educação, Rafael Brito, apresentou mais detalhes acerca da concessão de 2 mil bolsas do programa – uma das iniciativas que chegam para inovar o Programa Escola 10 e prevê um investimento de R$ 160 milhões para trazer de volta à escola pessoas acima de 18 anos que estejam há no mínimo dois anos sem estudar.

“Cada escola vai criar um polo de informática para que seja feita a preparação dos candidatos que farão a prova de certificação na modalidade EJA [Educação de Jovens e Adultos]. Quem fizer essa formação e se inscrever na prova, ganha uma bolsa de R$ 200, se for aprovado, recebe mais R$ 300, e se fizer matrícula na EJA Médio, terá mais R$ 100 mensais, totalizando um benefício de R$ 600 para o aluno. Além disso, cada escola terá direito a seis bolsas de R$ 1.500 mensais cada e que contemplarão gestores, professores da EJA e qualquer outro servidor que ajude na formação e aplicação da prova de certificação do ensino fundamental”, detalhou Brito.

 

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