Bartolomeu Dresch, um bom companheiro que se vai com espírito guerreiro e alma de menino

05 / 11 / 21

Dresch morreu nesta madrugada aos 66 anos de idade

A tristeza não espera e é absolutamente traiçoeira, com suas notícias tristes. Parece que é proposital.

Foi exatamente assim comigo nesta sexta-feira, 05. Ao acordar recebo a notícia da morte de um velho e bom companheiro. Luiz Bartolomeu Dresch, 66 anos.

Iniciamos juntos no jornalismo alagoano. Ele um gaúcho, bom de bola, e repórter  investigativo, de fino trato, com reportagens premiadas no velho Jornal de Alagoas e na antiga Tribuna, da Rua João Pessoa.

Dresch tinha alma de menino, mas espírito guerreiro. Brincalhão em cada redação que passou e solidário com os mais jovens que entravam na profissão.

Vindo de Canelas (RS) para Alagoas, em meados dos anos 70, começou como revisor no Jornal de Alagoas, na rua Boa Vista, mas logo foi repórter.

Enquanto jovem, duas coisas que adorava com os companheiros do batente: um bom racha de futebol e uma boa farra com a turma. Carregava consigo a alegria de viver.

Mas, lá se foi o “galego” em plena sexta-feira. Que espírito de “sextou” é esse que nos apronta uma coisa dessas?

Resta-nos o consolo em saber que, em vida, estivemos do mesmo lado na caminhada e fizemos o bom combate pela informação, pela democracia e pelos sonhos de um mundo melhor.

Segue em paz Galego Dresch. Que a pauta por lá seja mais branda e serena.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *