Aylton

Ageal Limpeza Total

Neste fim de semana foi rezada missa de sétimo dia pelo falecimento do Marcial Lima, um bom prosador.
Nos tempos da Oficina de Propaganda, a agencia tinha como um dos clientes a Ageal e juntos fizemos alguns comerciais que até hoje estão na memória dos alagoanos. Eu escrevia os textos, o roteiro e dirigia. Ele com sua experiência de ator botava o “môlho”. Foi o personagem ideal da Ageal, limpeza total.
Uma historinha: Num dos anúncios uma linda modelo contracenou com ele numa piscina. A esposa do amigo que nos cedeu o espaço (e que não sabia do assunto) quando viu na televisão ficou puta de raiva. É que descobriu que a piscina era de sua casa e que a tal modelo tinha tido um caso com o marido. Resultado: mandou esvaziar e “desinfetar” todo o ambiente, teve uma briga braba com o esposo e passou um tempão de mal comigo. Com o tempo tudo voltou à normalidade. Coisas da publicidade.
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Outras saudades
Quarta feira passada passei no bar do Dóia para tomar uns aperitivos com peixe frito e vi na parede um pôster do CRB referente a um campeonato dos anos setenta. Faziam parte do time, o Márcio, que serviu ao Exército comigo, o Canário que trabalhava num banco vizinho ao Cine São Luis e toda noite a gente se encontrava no Caldinho do Breda, e o Tonho Lima que por uns tempos foi cunhado de meu cunhado. Bons jogadores, bons amigos. Me deu uma saudade danada…
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Quinta categoria
Anteontem a FIFA rebaixou mais uma vez o Brasil. Somos agora o quinto do ranking mundial, ou seja, praticamos um futebol de quinta categoria. Estão na nossa frente Espanha, Holanda, Alemanha e o Uruguai.
O futebol brasileiro tanto fez (ou deixou de fazer) que se igualou à política em nível nacional. Quinta categoria. Só faltava essa!
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A vaia
Estava num restaurante almoçando com um empresário quando apareceu na TV um conhecido advogado numa entrevista em defesa de um de seus clientes. Um político que tinha feito mais uma de suas tramóias. O local estava lotado e a vaia foi geral. Quando a “poeira” baixou percebi que não era endereçada a ele e sim à justiça. “Pronto, esse negócio também não vai dar em nada!”. Foi a indignação de todos.
Porém ainda resta uma esperança de que a Justiça se recomponha e não faça companhia ao futebol e a política brasileira apesar do esforço de alguns de muito prestígio tipo José Sarney que conseguiu que fossem anuladas todas as provas contra seu filho Fernando pego na Operação Boi Barrica feita pela PF numa trambicagem envolvendo vários milhões de reais. Se esse anulação virar jurisprudência aí será o fim. Todos os canalhas envolvidos em corrupção, ladroagem e desvios de dinheiro público espalhados pelo país ficarão livres, leves, riquíssimos e soltos. Mangando da gente.
Hoje é lugar comum se dizer: Justiça é para quem pode, quem não pode se…(é isto mesmo que você está pensando!)

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Eu só queria entender
Como é que em alguns municípios por maiores ou menores que seja, há tantos desvios, tanta corrupção, tanta “banda voou”?
Onde estão os padres, os pastores, os delegados, os juízes, os promotores e os formadores de opinião?
Não pergunto pelos vereadores por uma questão óbvia. A maioria geralmente é prefeitável. Daí,não estão nem aí.
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Era uma vez uma praça
Muitas praças de Maceió estão de mal a pior. Essa aí (foto) fica no bairro do Poço numa rua em frente ao Senai e quase ninguém sabe o nome. A culpa pelo abandono não é só da Prefeitura. Os moradores deviam colaborar para que um local que é deles não chegue a esse estado lamentável.
É feio para a cidade, é horrível para quem vive ao redor.
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Almanaque livre
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Aos amigos publicitários e empresários: nos seus planos de mídia não esqueçam o nosso site.
Almanaque, a nossa diferença é o respeito a sua inteligência.
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Respondendo aos e-mails
-Josué F. P. – pergunta: De quem é mesmo a Blumare?
*Josué, não tenho a menor idéia e não sei aonde o senhor quer chegar.
O que eu gostaria mesmo é que a empresa anunciasse aqui.
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-Pedro. P. A – o que você acha da venda do Neymar?
*Pedro, acho uma boa para o pastor da igreja que ele freqüenta. Se o valor da transação for, vamos dizer assim, de 60 milhões, o “salvador de almas” deve embolsar seis milhões.
É o dízimo, é obrigatório. Se não der, quando morrer vai sofrer por duzentos anos no inferno ou penalizado por no mínimo um milhão de anos no purgatório. Esse pessoal não perdoa.
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Sebastião T. M. – O deputado João Lira já quitou sua divida de mais de um bilhão?
Rapaz, sobre esse assunto não sei de nada. E o doutor João deve isso tudo é?
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-Estela F. C. M – Aylton, sou sua fã desde quando você freqüentava o Bar do Relógio, na Praça Palmares tomando samba em berlim com pastel de queijo. Eu era garçonete. Lembra de mim?
*Lembro, Estela. Em que estrela você se escondeu por todo esse tempo?
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-José Antenor C. C. – Você sabia que o jornalista José Elias, da Gazeta jogava nos campos do Alto da Conceição e era conhecido como Catan.
*Antenor, dessa eu não sabia, mas sempre achei o Zé Elias muito parecido com o Carlos Alberto tricampeão na Copa de 70. Se ele jogou pelo menos 0,1% do nosso craque da seleção já foi de bom tamanho. Um abraço, Catan.
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Recado da semana aos publicitários: Se você não toma conta de seu cliente, um dia alguém vai lá e toma.

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