Antônio

Alagoas? Brasil? Fraude explica!

Uma vez ouvi: “É mais digno assumir do que omitir”.

Já parou para pensar a respeito de nossas atitudes? Já parou para pensar que tudo o que fazemos volta para nós, como num reflexo de um espelho?

Nossas ações são as melhores interpretações de nossos pensamentos, e isso é uma verdade irrefutável.

A história da corrupção não é nova, mas como em toda história de mocinho e vilão, há quem se omite e não faça nada.

No Brasil não é diferente, a corrupção não é uma invenção brasileira, mas, a impunidade é uma coisa muito nossa.

O problema é que o Brasil é de cabeça para baixo, de trás para diante e pelo avesso.

Temos mil motivos para criticar a corrupção e a indecência destes políticos, eles são como as fraldas, devem ser trocados constantemente, e sempre pelo mesmo motivo.

Sem dúvida, a maior ofensa que se poder fazer há um ladrão é confundi-lo com um político. Minha vó costumava dizer que a diferença entre o ladrão e o político é que um a gente escolhe e o outro e que ele nós escolhe.

Realmente é uma situação para ficarmos indignados, já são tantos os problemas, que quando achamos que colocando determinados representantes no poder estaremos resolvendo os nossos problemas, do nada somos traídos com uma punhalada pelas costas.

A coragem e a audácia impressionam. O que é pior: trai a confiança do povo, e isso é repulsivo.

Mas devemos lembrar que não são apenas os políticos que fazem coisas erradas, também há os eleitores que vendem o seu direito democrático de escolher seus representantes.

Para este tipo de eleitor, não há direito algum que se assegure, muito pelo contrário, tem o direito de se calar, esse não tem direito de reclamar, o voto tem conseqüência, e ele dura quatros anos, e como a terceira lei de Newton: “Para toda ação há uma reação”.

Estamos num momento histórico. Pela 1° vez nós seres humanos temos toda a informação possível a uma distância de um clique. Hoje os eleitores são muito mais bem informados graças aos veículos de mídia, muito embora essa demasia de informações ainda não seja eficiente em termos de veracidades.

Se o conhecimento pode criar problemas, não é através da ignorância que podemos solucioná-los; Isaac Asimov, escritor russo, costumava dizer isso.

Temos que ser racionais. Fico pensando, às vezes: como podemos acabar com a corrupção? Podemos ser radicais, fazendo o que se faz na China, resolvendo tudo com um tiro na nuca, mas duvido que isso funcione aqui no Brasil.

Podemos arrochar as leis para os colarinhos brancos, mas sejamos francos, estamos no Brasil, isso seria suicídio para muitos que estão lá dentro do congresso.

Mas, que tal simplesmente prendê-los? Sim, isso seria uma solução plausível, mas não é tão simples quanto parece.

Primeiro nós não teríamos presídios o suficiente para todos eles, e segundo eles podem pagar bons advogados.

Infelizmente assistimos ao show de palhaçadas que envolvem o dinheiro público, se o dinheiro é público já não tenho mais certeza disso, já são tantas as contas de certos políticos que se encontram o dinheiro do governo desviado por eles.

Nesses últimos anos, podemos observa como a corrupção está bem ativa no país, vimos alguns escondendo dinheiro dentro de malas, cuecas, este último nada convencional, parece até piada, quem diria esconder dólares dentro da cueca, que falta de higiene.

Isso é um prato cheio para os programas humorísticos. A corrupção no país, a compra de voto, já e algo que esta bem fincada na cultura popular.
Infelizmente, esta “cultura” é passada de geração para geração, mas isso um dia vai ter que acabar.

Temos que conscientizar as crianças e os jovens de que seus atos resultam em consequências bem grandes.

Quando vamos a uma urna, não estamos indo apenas para apertar um botão. É naquele momento que temos a chance de fazer a mudança, a renovação.

Pitágoras disse uma vez: “eduquemos as nossas crianças, para que não seja preciso penalizar os homens”.

Apesar das mil piadas que o brasileiro faz do nosso político, ele sonha em um dia abrir o jornal e encontrar a manchete dos sonhos: “Um deputado contraiu febre aftosa, será preciso abater todo o rebanho”.

Particularmente falando, quando é ano de eleição o meu candidato favorito é “Ninguém”, isso mesmo, porque “Ninguém” faz melhor do que qualquer político.

Você já notou que o Brasil é um país geométrico? Temos problemas angulares, discutidos em mesas redondas, por bestas quadradas.

É extremamente necessário dar um basta nessa corrupção, tem que haver métodos realmente eficazes para combatê-la, porque do jeito que estão roubando, meu amigo, não vai sobrar nada para mim, para os meus netos, para ninguém!

Mas querem saber mesmo? Vou dar um conselho a todos vocês: votem nas putas! Isso mesmo, nas putas, porque pelo jeito, os filhos delas não resolvem mais nada.

Não roube, o governo detesta concorrência. Será que aquele ditado faz analogia a algo? “Ladrão que rouba ladrão vive no distrito federal?”

Há uma verdade que ninguém pode negar: a união faz açúcar, mas também faz a força, e o povo talvez tenham pouca consciência disso.
Mas, se todo mundo se unir, aí sim, poderemos acabar com essa praga que assola o país, essa praga que mata aqueles que não sabem se estarão vivos amanhã para contar a sua própria história.

Mas lembre-se não fale apenas mal do Brasil, ame a sua pátria, ela não tem culpa dos filhos que tem.

Existem no Brasil muitas palavras para caracterizar a corrupção: cervejinha, molhar a mão, lubrificar, lambileda, mata-bicho, jabaculê, jabá, capilê, conto-do-paco, conto-do-vigário, jeitinho, mamata, negociata, por fora, taxa de urgência, propina, rolo, esquema, peita, falcatrua, maracutaia e por aí vai. Ufa!

A quantidade de palavras disponíveis para denominar a corrupção no Brasil é tão incrível quanto o “jeitinho brasileiro”.

O brasileiro precisa perde um hábito terrível de achar que todo político é ladrão.

Se você tivesse um filho, e você o conhecesse muito bem sabendo que ele é uma pessoa correta e que se fosse um deputado, e ouvisse de alguém que ele é mais um ladrão, o que você faria?!

É óbvio que você o defenderia, você o conhece e sabe que ele não é aquilo que estão dizendo.

As pessoas têm que lembrar que ladrão tem em todo canto, em todo canto mesmo, ladrão não escolhe moradia, isso é da índole de cada um.

Do mesmo modo que tem ladrão na periferia, existe também dentro das mansões. Do mesmo modo, existem pessoas de caráter na periferia e nas mansões também, não podemos generalizar, ou melhor, dizer que tudo mundo é assim.

Não significa só porque você nunca viu uma coisa, não significa que não exista, isso seria ignorância e muita presunção.

A maioria dos políticos não presta, tudo bem, mas, estes maus políticos conseguem sujar a reputação daqueles que realmente são do bem.
É necessário que lembremos que não podemos generalizar, jamais, porque não é por causa de algumas gotas sujas no oceano que ele estará perdido.

A ausência das pessoas em tomarem por seus direitos é impressionante. Mas, incrível mesmo é o arcabouço do sistema, que demonstra uma espécie de fortalecimento ao mesmo tempo em que nada acontece.

As coisas não irão mudar do nada, alguém tem que dar o 1° passo. Se ninguém reclamar, vai continuar do jeito que está.

Lembre-se que a mudança começa dentro da sua cabeça, na sua maneira de pensar, nas suas atitudes. A palavra é a arma mais poderosa que existe, com ela vencemos e começamos uma guerra, com a palavra fazemos amigos e inimigos, e com ela principalmente mudamos o mundo em que nós vivemos.

O eleitor tem que lembrar que ele é o patrão, e sendo patrão tem a obrigação de fiscalizar, e é ele que manda na situação e sustenta através dos impostos o político por ele colocado.

Isso se chama democracia!

Aqui vão algumas frases para reflexão.

“Brasília… Uma prisão ao ar livre”. (Clarice Lispector)

“O mundo é perigoso não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa daqueles que vêem e deixam o mal ser feito”. (Albert Einstein)

“A punição que os bons sofrem quando se recusam a tomar parte do governo é viver sob o governo dos maus.” (Platão)

E para encerrar, vou citar um trecho da música de Gabriel, o Pensador “Até quando?”, que cabe muito bem como um conselho a todos.

“Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente

Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro”

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